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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Sheb, o Pianista*



O sexo, em si, fora bom. Melhor para ele do que para ela – sempre era melhor para ele. Não que isso importasse muito. Porque não importava. A coisa toda durava cerca de dez minutos, excetuando-se as preliminares, nas poucas e raras vezes das quais ambos dispunham de um pouco de tempo a mais. Naquela noite, em especial, ela caprichara no serviço, e ao que parecia, ele havia gostado. Gostado e pedido biz. Os dez minutos se alongaram para os doze, que por sua vez se esticaram para mais quinze, daí para mais vinte, e dos vinte para mais trinta. Fora uma noite e tanto para o pianista chamado Sheb...

Haviam iniciado o tórrido relacionamento amoroso há mais ou menos um ano atrás, quando a Terra Plena ainda começava a se insinuar nos arredores de Hambry, cidade sede do baronato de Mejis. A mulher se chamava Laura e era casada com um gordo e velho tratador de gado, cujo nome não é nem um pouco importante para essa narrativa (ao menos, não no momento). Insatisfeita com a quantidade de pólvora – ou com o fato de que a arma do marido já não disparava mais com a mesma agilidade de antes, procurara pelo pianista (Na verdade... Topara com ele, que para ela parecia simpaticamente agradável, diante do fato de que não haviam sobrado rostos “simpaticamente agradáveis” desde que o mundo “seguira adiante”) em uma tarde quente e ensolarada, enquanto tragava um velho cigarro remanescente de tempos imemoriais e tomava um bom gole de água-ardente para esquecer da vida.

- Longos dias e belas noites, Sai – Disse Sheb, levantando de leve a aba do chapéu atarracado a cabeça, ao passar como quem não quer nada, em frente a casa de quatro cômodos feita de madeira antiga, com uma cruz de galhos velhos e tortos grudada a porta. O marido era o que chamam de “Seguidor do Homem-Jesus” e gostava de demonstrar isso às vezes.
- Que o senhor lhe dê tudo isso em dobro. – Respondeu ela, refletindo consigo mesma sobre até que ponto acreditava naquilo que suas palavras desejavam.
- Um pouco de água fresca e sombra para um homem cansado? – Perguntou Sheb, esboçando de leve um sorriso. Viera fitando a mulher do fazendeiro gordo há pelo menos um mês, desde quando haviam começado os preparativos para a grande festa anual da colheita. Era obvio que logo percebera que as intenções de sua futura amante eram recíprocas, caso contrario jamais teria se aventurado por aquelas bandas, tomando o cuidado de averiguar que o gordo e velho marido da mulher se encontrava a varias rodas dali, cuidando das poucas cabeças de gado que ainda insistiam em sobreviver naquela sequidão Arida do deserto.
- É claro. – Disse ela, devolvendo a pergunta com um sorriso nada modesto, que ia de um canto ao outro da orelha.
Logo os dois estavam dentro da casa. Vieram as caricias, afagos, corpos trêmulos e suados, o entrelaçar de braços e pernas que mais parecia uma apresentação de contorcionistas de circo. E tudo levaria até este preciso momento, no qual nos encontramos agora.

O romance de certa forma esfriara com o decorrer do ultimo ano. O que não os impedia de marcarem novos encontros a cada dois ou três dias. Talvez a libido sexual falasse mais alto do que os próprios sentimentos, que há muito já haviam sido deixados de lado. E eram cuidadosos aqueles dois. Procuravam nunca repetir o local de um encontro, ainda que fosse aquela a ultima opção.

Naquela noite haviam se encontrado em uma pequena cabana de colonos, fora da cidade, abandonada há algumas décadas, coberta de traças e musgo verde-escorregadiço, que subia em consideráveis montantes pelas paredes e pelo teto. O sexo fora apimentado por palavras sujas, puxões de cabelo, e fortes tapas nas partes intimas de ambos, o que geralmente não acontecia. E Sheb gostava de coisas sujas. Aquela com certeza fora uma das noites mais felizes de sua vida, e se não fossem os trágicos acontecimentos que se desenrolariam posteriormente, talvez ele ainda guardasse essa boa lembrança antes de ser abatido a tiros por um estranho forasteiro que carregava armas com cabos de sândalo presas a cintura.

Após os cansativos trinta minutos de sacanagem, Sheb dormiu feito um bebê recém nascido. Com a boca aberta, estatelado no colchão velho e surrado, espalhado pelo chão sujo da cabana, babando sobre o braço da amante, sujando-o com espessas e transparentes gotas de saliva. Sonhou que passeava por entre campos dourados de trigo, sentindo a brisa refrescante de um típico dia de verão (há muito extinto, em quase todas as partes conhecíveis do mundo) acertar-lhe em cheio o rosto jovem e sem rugas que um dia já tivera.

Quando o então “não tão velho” Sheb, alto, de ombros largos e costas eretas, acordou, não tinha muita noção de onde estava e de como viera parar ali. Lembrava-se vagamente da mulher dormindo, acomodando-se cuidadosamente em seu ombro, empurrando-o de lado e limpando a saliva que escorrera de seu rosto, mas de resto, tudo era muito confuso. O quarto estava escuro e envolto numa densa neblina vermelha, proveniente da lâmpada grudada ao teto, que por sua vez exibia um tom de vermelho conhecido como “vermelho-puta”, muito utilizado em bordeis para presentear o cliente com um suposto clima romântico.

As paredes eram de um tom de “branco sujo pelo tempo”, que se assemelhava e muito ao tom da cor de suas roupas de baixo, que agora se encontravam expostas, da mesma forma de antes de pegar no sono. Sheb sentiu as pernas doerem quando tentou move-las, sentindo o grosso da corda apertando-lhe os tornozelos. Arqueou a cabeça para trás e pode ouvir o ruído de seus próprios ossos estalando, ao encontrarem os duros e inflexíveis contornos de madeira da cadeira na qual havia sido amarrado. As mãos estavam jogadas para trás, cruzadas na altura da cintura, também amarradas à cadeira pelas grossas cordas. Tentou se debater, forçando as pernas, tentando livrar-se das cordas, mas como logo perceberia, fora uma tentativa inútil. Seus lábios estavam amarrados por um trapo de pano velho e sujo, de modo que mesmo se tentasse gritar, provavelmente alma alguma viria em seu socorro.

O quarto estava bagunçado, e suas roupas jogadas em um canto qualquer cheiravam a perfume barato, do tipo que ainda se fabrica nas bordas fronteiriças de um lugar chamado Briscow. Sua cabeça girava e as pernas e braços ainda doíam devido à pressão aplicada nos nós. Quem quer que tivesse feito aquilo, sabia exatamente o que estava fazendo.

Sheb começou a se perguntar em como fora tão tolo a ponto de cair em uma simples e boba armadilha como aquela, mas antes mesmo que suas idéias se tornassem claras, o homem gordo e velho entrou no quarto mal iluminado, batendo bruscamente a porta atrás de si.

- Longos dias e belas noites, digníssimo filho da puta! – Disse ele, exibindo um sorriso de dentes podres, manchados em um ou dois pontos pelos vestígios esverdeados de erva-do-diabo. – Trouxe sua meretriz. Pensei que talvez quisesse companhia.

Segurava Laura pelos cabelos, arrastando-a pelo chão da casa, enquanto ela tentava em vão desvencilhar-se dos grossos e flácidos (mas ainda fortes) braços do marido. Sobre seu olho direito uma grande mancha roxa se destacava tanto quanto presentes em uma arvore de natal, e de ambos, duas grandes lagrimas escorriam, molhando com sua dor o chão de terra batida.

O fazendeiro gordo e velho (que a propósito, se chamava Stanley) ergueu a mulher pelos cabelos e com um rosnado típico de um guerreiro medieval, jogou-a com força. Laura caiu com as nádegas nem um pouco proeminentes ao lado do amante, que por sua vez, fitava a cena com os olhos arregalados, e a pele tão pálida quanto o fantasma da Rainha Rowena nas antigas historias que sua velha mãe lhe contava antes de dormir.

- Pensando bem... – Disse ele, levando a mão à cintura, cobrindo o cabo da faca de lamina brilhante e afiada com a mão repleta de calos – Os dois até que formam um casal bem bonito. Yeah... “Você diz a verdade e eu agradeço Sai”, não é assim que dizem lá pelas suas terras Laura?
- Por favor Stanley... Não faça is... – Disse (ou ao menos tentou dizer) a mulher, aos prantos.
- VÁ SE DANAR SUA PUTA MISERÁVEL! – Rosnou Stanley, desembainhando com uma agilidade impressionante a faca que estava presa a cintura pelo grosso cinto de couro que o fazendeiro usava. A lamina brilhou, mesmo em meio a escuridão parcial na qual o quarto se encontrava mergulhado.
- Levante-se – Ordenou Stanley, erguendo a faca pouco acima da cintura, exibindo a ponta afiada como se fosse um troféu.– Levante sua puta! Se é assim que você age então é assim que merece ser tratada. Levante-se agora, antes que eu resolva dar cabo de uma vadia como você agora mesmo.
- Por favor, querido... – Implorava a mulher, tecendo incontáveis juras e promessas, com as quais Stanley não estava visivelmente se importando. – Eu te amo... Eu te amo muito! E foi um erro. Eu sei disso. Não sabe o quanto estou arrependida...
- Devia ter pensado nisso antes de me trair com um pianistazinho de segunda. – Interrompeu novamente Stanley. O ódio estava estampado em seu rosto como um aviso de “supermercado aberto vinte e quatro horas” num letreiro de neon gigante. – Agora se levante e tire a mordaça do infeliz.

Aos trancos e barrancos Laura obedeceu. Não via outra possibilidade de sair viva daquela situação, senão aquela, e ainda assim suas esperanças eram ínfimas, mas afinal de contas “por que apressar as coisas não é?”

Quando Laura desamordaçou Sheb, o que viu foi um homem alto e robusto minguar para uma criatura apática e sem vida. Seus olhos balançavam freneticamente nas órbitas, enquanto espessas gotas de suor brotavam-lhe da testa. Sua boca trabalhou tão rápida e frenética quanto os olhos, despejando uma enxurrada de palavras assim que se viu livre do opressivo pedaço de pano.
- Por favor... Pelo amor do Homem-Jesus no qual você tanto acredita... Foi ela! Foi tudo culpa dela! Foi ela quem me seduziu e me levou até o caminho do pecado...
- Não insista em repetir o nome do senhor Jesus em vão, seu verme miserável.
Sheb calou. A presença física do homem gordo e amedrontador a sua frente era suficientemente convincente para fazê-lo parar de falar, mas a raiva impregnada em sua voz sem sombra de duvidas fora o vento responsável por apagar a chama que ardia dentro do até então corajoso e aventureiro Sheb, desvirginador de moças.
- Ouça... Eu dou tudo o que o senhor quiser. Erva? É isso? Eu consigo quanto o senhor desejar...
- Laura! – Interrompeu Stanley, jogando a faca que segurava no chão, ao lado da mulher. – Se fizer o que eu ordenar, será perdoada. Dormirei com você sem qualquer tipo de receio ou lembrança... Contanto que faço o que eu ordenar.

Laura escutava, atentamente, reconstituindo mentalmente aquilo que o marido acabara de dizer. Dormir com ele não era tão ruim assim, excetuando-se o fato de que o próprio já não dava tanta importância à libido sexual (talvez porque não tivesse) quanto ela. Pesou os prós e os contras, bem mais rápido do que podia realmente pensar, e aceitou sem mais delongas a proposta com um leve aceno de cabeça, sem sequer se questionar sobre o que deveria fazer a seguir. Pensar em Sheb então era algo completamente fora de questão. Que se danasse o pianistazinho bonito de Mejis. Sua vida estava em jogo e não achava justo troca-la por uma paixão momentânea e desenfreada.

- Desamarre as pernas dele. – Ordenou Stanley, cruzando os braços na altura do peito, fechando a cara. Poucas mexas de cabelo branco caiam-lhe sobre a testa enrugada, dando ao rosto um ar de feições acentuadas pelo cansaço.

Laura obedeceu, mas não teve paciência para desfazer os complicados nós de vaqueiro que o marido tivera o cuidado de fazer. Cortou a corda em dois ou três rápidos movimentos de braço, usando a faca afiada, pressionando os frágeis dedos contra o cabo marrom-escuro de madeira. Sheb permanecia despejando seu habitual montante de palavras, tentando, em vão, convencer o homem gordo e velho que chamavam de Stanley a desistir da idéia, seja lá qual fosse ela.

- Abaixe a cueca. – Disse Stanley, ao perceber que a mulher já desfizera os complicados nós. Os dedos dela tremiam, dando o merecido titulo de “arma branca” a faca afiada em sua mão.
- Stanley... eu não posso...
- ABAIXE A PORRA DA CUECA! – Rosnou Stanley, sem sequer descruzar os braços. Parecia um robô da Nort Central Positronics obedecendo uma diretriz única.

Sheb também tremia. Guardava para si mesmo as esperanças de que a mulher ajoelhada a sua frente se ergueria do chão, pularia sobre o corpo grande e flácido do marido e o esfaquearia. Em seguida os dois fugiriam. Afinal, graças a grande influencia do marido (amigo próximo do prefeito Thorin) seriam perseguidos até o fim do mundo por aquilo. Ela seria excomungada, e talvez até mesmo antigos rituais como o da “Àrvore de Charyou” fossem revitalizados, tamanha era a afronta cometida por ambos. Mas nada disso aconteceu, e Sheb logo percebeu suas esperanças se esvaindo quando a mulher que tivera como amante no ultimo ano começou a tirar sua roupa de baixo.

Sheb, que já estava sem roupas da cintura para cima, ficou completamente nu. Seu pênis flácido e retraído estava jogado para um lado, dormindo profundamente como um urso hibernando no inverno. Laura sentiu um arrepio no corpo ao presenciar aquilo, e repudiou a si própria por um momento.

- Acaricie ele. – Ordenou Stanley.
Durante um momento, todos permaneceram silenciosos. Mesmo Sheb, que passara os últimos cinco minutos bombardeando o homem parado a sua frente com suplicas de perdão e clemência, parou de falar.
- O quê? – Perguntou Laura, incrédula.
Stanley fitou-a, furiosamente. Não foram necessárias mais palavras. A mulher obedeceu, e logo o membro flácido de seu amante enchera-se de sangue percorrendo-lhe as veias. Sheb ainda tentou inconscientemente manter a calma, mas existem certas coisas que um homem simplesmente não consegue controlar.
- Ótimo... – Disse Stanley – Agora corte.

Sheb sentiu-se como se tivesse levado um soco na boca do estomago. Arqueou o corpo para frente, sem conseguir conter o fluxo de vomito que surgiu repentinamente em sua garganta, e despejou o liquido marrom-pastoso sobre as coxas nuas.
- NÃO... POR FAVOR, NÃO... PELO AMOR DO HOMEM-JESUS, ISSO NÃO...
Stanley fitou o homem que seduzira sua mulher (ou teria sido o contrario? Bem, para ele isso não importava) com os olhos frios, rodeados nas órbitas pelo ódio que só um homem enganado é capaz de sentir. Laura ergueu a cabeça, com um olhar de duvida plantado no rosto, como se esperasse que o marido reconsiderasse tamanha crueldade, ou que apenas confirmasse. Stanley optou pela ultima opção, com um leve e positivo aceno de cabeço.
- Não... POR FAVOR! Laura... Não faça isso... – Implorava Sheb – Não vê que ele vai matá-la em depois? Não Laura... POR FAVOR NÃO!
Mas já era tarde demais, até mesmo para Laura. Não podia voltar atrás. E se fosse para morrer, ao menos ela morreria alimentando uma ínfima esperança de sobrevivência, o que era melhor do que nada.

Laura segurou no topo, acariciando sem que ela mesma percebesse, uma ultima vez o membro do seu amante, e com a outra mão apoiou a lamina afiada da faca na base daquele que fora seu companheiro inseparável em muitas noites de insônia. Notou que Sheb já não dizia mais nada, apenas se esperneava (em vão, já que Laura tivera o cuidado de amarrá-lo novamente) e a encarava com um olhar de suplica, de alguém que está próximo de perder o seu melhor amigo.

- Desculpe Sheb... – Disse ela, fitando-o com tristeza. Uma furtiva lagrima rolou por baixo de seus profundos e inexpressivos olhos.

Laura moveu a faca, em um movimento rápido e preciso. A faca rangeu na medida em que foi liberando caminho por entre a carne. Sheb gritou de dor, fechando os punhos e pressionando inconscientemente os dedos. Laura parou de cortar ao chegar a um ponto onde encontrou resistência. O membro de seu amante pendeu para o lado, ainda ereto, preso a base somente por pouco mais de três incômodos milímetros. Em outro movimento rápido Laura cortou o que faltava e Sheb voltou a urrar de dor, ao ver o membro cortado, retraindo-se aos poucos na mão da mulher, jorrando sangue em espessos jatos vermelhos por sobre o chão de terra batida.

Stanley permaneceu o tempo todo parado, observando a cena e rindo modestamente, de canto de boca. Estava satisfeito. Sim senhor, estava muito satisfeito. E ao contrario do que Sheb havia pensado, ele não mataria sua mulher. Passaria os próximos anos, antes que seu grande e velho coração falhasse pela ultima vez, esbaldando-se em cabarés e prostíbulos e mal tratando aquela que um dia ele já havia amado de verdade (e que enfiara todo o amor dentro do próprio traseiro ao se entregar ao adultério). Sheb, por sua vez, sobreviveu e também não foi morto – Ao menos não pelo fazendeiro. Stanley não sujaria suas mãos com o sangue de inimigos, ainda que isso pudesse lhe causar uma grande satisfação pessoal, em se tratando de Sheb. Mas foi jurado. Se quando a próxima Terra Plena chegasse, Sheb ainda estivesse em Hambry, Stanley cuidaria para que ele jamais visse o sol nascer outra vez.

E sendo assim, Sheb partiu de Mejis. Não antes de presenciar a ultima Arvore de Charyou* de sua vida. Mas essa historia vocês já conhecem.

FIM

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* A presente história desenvolve-se no universo da Torre Negra (criado por Stephen King) e trata-se de uma versão não oficial de fatos que não foram abordados na história original.
** Ritual dos antigos onde uma pessoa é queimada na fogueira, seja para castigá-la ou por trazer vida longa para a colheita.

2 comentários:

  1. Óia, conheço pouco de Torre Negra, mas gostei da narrativa... Bem maneira e impactante, mas, sei lá, acho que você podia apelar mais para os "termos chulos" na descrição. Ficaria mais natural... Mas é só opinião minha. :D

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  2. Não conheço NADA da Torre Negra, mas pra mim - tirando os detalhes de rituais e essas coisas . não fez falta... você conseguiu fazer uma historia a parte... Só o que me incomodou um pouco foi a repetição incansavel dos termos "velho" e "gordo" - esse ultimo principalmente - pra se referir ao fazendeiro... Acho que pelo menos metade poderia ter sido retirada rs

    Mas de todos os modos, parabens^^

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