Por: Franz Lima.
Estamos
finalmente um diante do outro. Há anos esperamos por tal oportunidade, na qual as dúvidas seriam postas de lado e a mentira
extirpada de nosso coração, onde ela já semeou a discórdia.
Nosso amor era tão belo e sólido. Mas a beleza de uma mesa encoberta
por uma bela toalha acaba se esvaecendo, quando, ao retirarmos a
toalha, verificamos que os cupins já a destruíram silenciosamente.
Eu olho para sua face. Há beleza nela. Há uma paz desconhecida para mim.
Seus lábios sorriem, levemente rubros. Eu toco cada pequena parte sua, o que me dá muito prazer. Indiferente, você não repara em mim. Confesso, eu jamais esperei por retribuição ao amor que lhe oferto.
Seus lábios sorriem, levemente rubros. Eu toco cada pequena parte sua, o que me dá muito prazer. Indiferente, você não repara em mim. Confesso, eu jamais esperei por retribuição ao amor que lhe oferto.
Ficamos nus. Seu corpo tem o cheiro do inverno. Eu, ao contrário,
exalo o perfume da fome. É chegada a hora de nos unirmos. É chegada a
hora em que irei me alimentar de sua carne e seu sangue. Pois jamais
haverá união igual à nossa.
Nunca surgirá um amor como este, onde o sentimento transcende a morte e a paixão, verdadeiramente, alimenta a alma.
Cara, muito bom. Simples,rápida e gostosa de ler...Parabéns, mais uma vez.
ResponderExcluirFico feliz que tenha gostado. Apesar do pouco tempo para escrever, as produções continuam. Não perca o conto do dia 28/05
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